sábado, 31 de março de 2012

A NATUREZA CHORA

Século vinte, a nutureza chora,
Os pássaros vivem num mundo de aflição,
Os rios morrendo mais a cada hora,
Não há quem se importe, que decepção!

Bombas, turbulências, fumaça nos ares,
A terra é atacada com golpes agudos,
Os mangues acabam, transformam-se os mares,
Morre a natureza; o mundo fica mudo.

A natureza chora e solta seu grito,
Adeus aos riachos, paisagens floridas,
A mata, os peixes, tudo está ferido,
Chorando, agonizando, soltam seus gemidos.

Os índios se acabam como a flor que morre,
O homem continua, como uma vingança,
A natureza chora e ninguém socorre,
\não há mais remedio, não há esperança ! . . .

                            (Prof. Freitas)

sexta-feira, 30 de março de 2012

O povo

Povo sofrido,           
Povo apanhado,
Sempre trabalhando
Esforço perdido,
Esforço pra nada.


E nada ganhando,
Sempre sofrendo,
Gemendo, chorando,
Seu sangue vertendo.


Povo injustiçado,
E jaz desprezado,
Sendo castigado,
Punido, açoitado,
Seu bolso roubado
Por ladrões desarmados,
E até empossados
E credenciados,
O povo entende tudo
pois está revoltado.      

quinta-feira, 29 de março de 2012

E DEUS FALA

Num universo sem definições;
Pássaros cantam duetando com o assobio do vento
e com o ciciar dos insetos,
Com o rugir dos motores dos automóveis,
E com o murmurar do mar.
Sou caminheiro do destino,
Da saudade e da solidão,
Entre pedras entre areias,
A contemplar o mar, verde mar, nesta imensidão.


Céus que se turvam; se azulam;
Sol que brilha entre verdes palmeiras e matagais;
Meus olhos se colorem
Neste verde mar a beijar as pedras,
Teu corpo, a areia, nada mais!


Neste cenário se perdem os pensamentos meus,
Entre sonhos e realidade,
Entre lembranças e recordações,
Entre preces e saudades,
A contemplar a grandeza de Deus.