quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

CHUVA

                        (Prof. Freitas)

Chegaste na tarde cinzenta
E molhaste a terra. . .
Regando as plantas, as flores. . .
Mesmo assim partiste.
E foste levada pelo vento
Junto com a poeira e as folhas,
Levando também meu amor
Junto com tuas gotículas.

Chuva que apagaste
o nome do meu amor da areia,
Que fez um ruído no telhado,
Um assobio, um chiado triste !
Por que vieste trazer saudades ?
Por que molhaste meu coração ?
Por que molhaste meus olhos ?
Por que molhaste meus olhos ?

Chuva que veio desabrochar
as flores do jardim,
Que trouxe lembranças de Deus.
Porque és fonte de fartura e riqueza !
Porque és dádiva dos céus !
Mas por que deixaste a  tarde
assim tão triste ?

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