sexta-feira, 29 de agosto de 2014

TERNURA

Esta alegria imensa de querer
Sem anseios febris e sem paixão. . .
Este beijo que toca sem saber
A alma, o pensamento, o coração. . .

Este elevo que afaga sem prender,
Este olhar que é carícia e é emoção. . .
Esta felicidade de entender
No silêncio qualquer agitação. . .

Isto que ninguém sabe se é amor
Porque não queima a carne de desejo;
Porque não traz loucuras e amargor. . .

É o que levo sorrindo nos meus beijos;
É o que me faz chorar e é ventura;
É o que oferece minhas mãos. . . Ternura.
                             (Vera C. Viana)

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